Luciana Batista Lima1, Maria Dione Carvalho de Moraes2
1Engenheira Agrimensora, mestranda em Desenvolvimento e Meio Ambiente/PRODEMA/TROPEN/UFPI,
luciana0308@gmail.com; 2Socióloga, doutora em Ciências Sociais pelo IFCH/UNICAMP, professora no
DCS/CCHL/UFPI; no Mestrado de Políticas Públicas/CCHL/UFPI, e no Mestrado em Desenvolvimento e Meio
Ambiente/PRODEMA/TROPEN/UFPI, mdione@superig.com.br; mdione@uol.com.br
Considerações Finais (Conclusão)
Tratando-se da dimensão ambiental da sustentabilidade – que nunca é demais lembrar, deve ser sempre tratada em recursividade em relação às demais – percebe-se o interesse de algumas famílias em utilizar as possibilidades naturais de uma forma mais equilibrada, haja vista a
percepção das modificações ambientais relativas à diminuição da diversidade da fauna e flora e do empobrecimento do solo. No entanto, observam-se práticas danosas como queimadas, exposição do lixo, dispersão de resíduos detergentes, embalagens nos riachos, e agricultura de vazante, em desacordo com uma conduta ambientalmente desejável. Por outro lado, revelam-se em Caxirimbu elementos de uma consciência ecológica em processo, como a preocupação com a geração futura,sendo muitas das práticas danosas defendidas em razão de valores associados à herança cultural e a
tradições da população, como diz o assentado Sebastião Rodrigues da Silva, 66 anos,: “É! Aqui tem um bocado que tentam conservar a mata para servir mais pra adiante (...) A gente tem que conservar isso aqui, porque isso aqui é nosso” .
Sem dúvida, a preocupação com a natureza aparece como identificação das famílias com o lugar, por ser ele que garante parte da manutenção e reprodução familiar e pela apropriação das possibilidades naturais oferecidas, o que também é responsável pela construção de uma rede de relações sociais geradas, sobretudo, no trabalho com a terra. Mas percebe-se que os/as camponese/as de Caxirimbu realizam uma ética fundada na reciprocidade e como disse Brandão (1999), numa relação de saberes afetivos com o ambiente natural mas, como lembra Moraes (2000) como sujeitos históricos concretos, não permanecem à margem da história. De fato, têm uma posição complexa e apropriada a uma situação objetivamente complexa, como é a relação de sobrevivência e reprodução social no âmbito da modernidade. Assim, por um lado querem participar de aspectos vistos como “positivos” do processo de modernização: dominar a natureza, o
“mato”, subjugá-la e extrair dela o seu sustento – mesmo que sem acesso a tecnologias que permitam o uso de técnicas agrícolas “modernas’ – e através desse caminho, ampliar as atividades de aprovisionamento e, de certo modo, alguma produção para o mercado. Observe-se, porém, que ao mesmo tempo querem manter o uso que tradicionalmente faziam da terra como – lugar para viver, para receber amigos e familiares, e suas estratégias – mesmo aquelas de inserção no mercado – devem ser vistas como voltadas para a reprodução do grupo doméstico, desenvolvimento da vida humana. E talvez seja este o ponto de inflexão mais importante e poderoso que a ATES parece que não percebeu: distinguir o que é mera submissão à ideologia dominante – estar entre dois universos ideacionais (RIBEIRO, 1992): por um lado afloram no discurso e nas práticas, valores do universo ideacional dominante: a natureza domada,
exaurida em seus limites. Por outro, emerge uma sabedoria desse/as campones/as que querem utilizar todo o conjunto de elementos naturais acessível, visando o aprovisionamento da vida, mas pensando o Assentamento como a fundação de um lugar (MORAIS, 1992, MORAES, 2000). Talvez se possa dizer com Moraes (2000), que ambígua é a própria realidade – que tem dimensões díspares e inseparáveis. Ou seja: a vida no assentamento, por um lado, amplia o espaço de possibilidades produtivas, a partir dos múltiplos espaços que o ecossistema oferece, nos moldes tradicionais do fazer agrícola. Ao mesmo tempo, restringe o uso ilimitado da apropriação das possibilidades oferecidas pelos ecossistemas. Essa ambigüidade não é do sujeito. Ela aponta para acomplexidade do real, sendo acentuada no contexto do capitalismo contemporâneo no qual nem sempre é muito clara a distinção entre valores e valor de mercado.
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sábado, 22 de maio de 2010
sábado, 15 de maio de 2010
PESQUISA UEMA/CAXIAS MA:CONVOLVULACEAE DO CERRADO DE CAXIAS, MARANHÃO, BRASIL
FOTO: wikipédia.com
tipo de CONVOLVULACEAE DO CERRADO
CONVOLVULACEAE DO CERRADO DE CAXIAS, MARANHÃO, BRASIL
Rosângela Ribeiro ALMEIDA (1); Gonçalo Mendes da CONCEIÇÃO (2). Gizelly Cristina
MELO (3); Jordênia Cardoso CAMPOS (4).
(1) Centro de Estudos Superiores de Caxias Universidade Estadual do Maranhão (CESC/UEMA)
Praça duque de Caxias-Morro do Alecrim S/N – Caxias- MA
Laboratório de Biologia Vegetal, telefone: 3521-3888 E-mail: herbit@bol.com.br
(2) Universidade Estadual do Maranhão, E-mail: rraentomologia@hotmail.com
(3) Universidade Estadual do Maranhão, E-mail: Gizelly.c.m@hotmail.com
(4) Universidade Estadual do Maranhão, E-mail: karenjordenia@hotmail.com
CONCLUSÃO
De acordo com os resultados obtidos, verificou-se que: o registro de 13 espécies para o município de Caxias, não representa a totalidade do número de espécies que esta família possa apresentar. Entretando, o estudo foi de suma importância, por contribuir com o conhecimento da flora local e maranhense. Esforços de coletas
serão empreendidos para o aumento do nível de conhecimento desta famlia.
Nota: Parabéns a Rosângela Ribeiro; Gonçalo Mendes; Gizelly Cristina ; Jordênia Cardoso, pela pesquisA na tematica BOTÂNICA em Caxias MA.
PESQUISA UEMA/CAXIAS MA: ESPÉCIES DE CYPERACEAE DE OCORRÊNCIA NO MUNICÍPIO
Tipo de CYPERACEAE
Foto: wikipédia.com
Pesuisadores:Carlos Eduardo Oliveira de Souza¹, Gonçalo Mendes da Conceição²
¹Acadêmico do Curso de Ciências/ Habilitação em Biologia. Centro de Estudos Superiores de
Caxias (CESC/UEMA)
²Núcleo de Estudos Biológicos dos Cerrados Maranhenses (RBCEM/CESC/UEMA), Laboratório
de Biologia Vegetal, Universidade Estadual do Maranhão, Centro de Estudos Superiores de Caxias. Morro do Alecrim s/n, Cep: 65604-380 - Caxias, MA - Brasil e-mail: herbit@bol.com.br
CONCLUSÃO
Coletas botânicas, registro em herbário e estudos taxonômicos no estado do Maranhão são escassos. O presente trabalho que trata da ocorrência de espécies desta família no Município de Caxias/MA, torna-se pioneiro para a flora maranhense, assim como para a área em estudo. Este trabalho deixa clara a necessidade de intensificação do esforço de coletas botânicas e identificação de espécies, para que se tenha o reaconhecimento das espécies de cyperaceae para Caxias/MA.
NOTA: Parabéns ao Carlos Eduardo e Gonçalo Mendes , pela brilhante pesquisa ciêntifica na temática BOTÂNICA.
quinta-feira, 6 de maio de 2010
CHINA: ALTO INDICE DE AGRESSÃO AOS ANIMAIS
Vários animais apresentavam feridas abertas no abdômem ao serem retirados das jaulas
Foto:Foto: BBC Brasil
Fonte:http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI4411775-EI8145,00-ONG+resgata+ursos+mantidos+para+extracao+de+bile+na+China.html
Dez ursos-negros-asiáticos foram resgatados de uma fazenda na província de Shandong, na China, por uma organização de defesa dos direitos dos animais. Os animais eram mantidos para coleta de bile.
Segundo a Animals Asia Foundation, tubos de metal eram inseridos na vesícula biliar dos ursos para retirar a secreção. A bile de urso é muito usada pela milenar medicina tradicional chinesa para tratar problemas de fígado, infecções nos olhos, febre e outros sintomas.
A libertação só foi possível depois de negociações entre a ONG e autoridades do governo. Ativistas afirmam que esta seria a última fazenda de produção de bile da província de Shandong.
Ao todo, 20 províncias chinesas já não têm mais este tipo de atividade. Vários animais apresentavam feridas abertas no abdômem ao serem retirados das jaulas, alguns de acordo com os ativistas, se balançavam nas jaulas para aliviar a dor.
Os ursos resgatados foram levados para um abrigo para animais, mas um deles estava tão fraco que teve que ser operado ainda no caminho, na beira da estrada.
A Animals Asia Foundation foi fundada há 12 anos e já resgatou quase 180 ursos, fechando mais de 40 fazendas de extração de bile. O material tem grande demanda na China, no Japão e na Coreia, mas atualmente, segundo ativistas, já existem 50 substitutos naturais e sintéticos.
Nota: Acrescentar a este fato as agressões a vários tipos de animais como: cachorros, gatos, tigres, etc.. que são massacrados, torturados e submetidos a mal tratos por uma grande parte da população chinesa :(
quarta-feira, 5 de maio de 2010
DISCIPLINA É ISSO: QUASE 80 ANOS E MALHANDO PESADO
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